Oi, sou professor de Artes da rede estadual... antiga Educação Artística, por isso, não sei se começo Fazendo ARTE, não sei se começo com Educação. Depois de um lampejo rápido de decisão, farei as duas coisas, pois todo educador seja formal ou popular, prima pela educarte sempre, com todo o neologismo necessário para essa explicação. Se você não entender de pronto, não se preocupe, pois durante nossa convivência virtual, perceberás o quanto à arte é necessária para se educar. E me conhecerá!
1) Imprima em uma cartolina grossa a imagem do Sérgio Lalau acima;
2) Com um estilete afiado, recorte as partes pretas da cartolina, formando um molde vazado, e descarte-as (partes pretas);
3) Com uma lata de spray negro, comece a "colorir" os muros da cidade*, numa aula de cidadania contra as figuras nefastas que insistem em nos assombrar.
* Só pintem os muros devidamente autorizados por seus proprietários, é claro.
Mais de 24 mil escolas no campo brasileiro foram fechadas no meio rural desde 2002. O fechamento dessas escolas demonstra o drástico problema na vida educacional no Brasil, especialmente no meio rural.
Após décadas de lutas por conquistas no âmbito educacional, cujas reivindicações foram atendidas em parte - o que permitiu a consolidação da pauta – o fechamento das escolas vão no sentido contrário do que parecia cristalizado.
Nesse quadro, o MST lançou a Campanha Nacional contra o Fechamento de Escolas do Campo, que pretende fazer o debate sobre a educação do campo com o conjunto da sociedade, articular diversos setores contra esses retrocessos e denunciar a continuidade dessa política.
“O fechamento das escolas no campo nos remete a olhar com profundidade que o que está em jogo é algo maior, relacionado às disputas de projetos de campo. Os governos têm demonstrado cada vez clara a opção pela agricultura de negócio – o agronegócio – que tem em sua lógica de funcionamento pensar num campo sem gente e, por conseguinte, um campo sem cultura e sem escola”, afirma Erivan Hilário, do Setor de Educação do MST.
Essas escolas foram fechadas por estados e os municípios, mas o Ministério da Educação também tem responsabilidade. "Não se tem, por exemplo, critérios claros que determine o fechamento de escolas, que explicitem os motivos pelos quais se fecham, ou em que medida se pode ou não fechar uma escola no campo", aponta Erivan.
Ele apresenta um panorama do atual momento pelo qual passa a educação do campo, apontando desafios, lutas e propostas. Abaixo, leia a entrevista.
“To Hell With Johnny Cash”... só mesmo o quarteto carioca MATANZA para por em prática uma idéia maluca como esta. Fazer versões hardcore (ou country-core) para músicas deste tradicional cantor country não é para qualquer indivíduo. Com dois CDs em seu curriculum e alguns shows já apresentados, a banda ainda aproveitou e lançou, com iniciativa da Deckdisc, o primeiro DUALDISC nacional, contendo um pequeno documentário sobre a gravação deste interessante produto.
DOMINGO, 26 DE JUNHO DE 2011 Hoje, mais uma vez, realizamos um ato junto com os bombeiros no Aterro do Flamengo. A novidade foi à incorporação de outras categorias, como os Policiais Militares, Profissionais de Universidades e também da Saúde. Quatro mil pessoas na rua e o ato pela anistia irrestrita dos bombeiros se transformou em luta por reajuste salarial e contra as péssimas condições de trabalho no estado do Rio de Janeiro, mas uma vez a população demonstrou seu apoio e solidariedade aos bombeiros e também as outras categorias. A população vai se conscientizando de que se o Rio de Janeiro vai sediar a Copa do Mundo e as Olimpíadas, o governador Sérgio Cabral não pode ter a cara de pau de pagar um salário de R$ 950,00 a quem arrisca a vida todos os dias e de R$ 610,00 para quem forma todas as outras categorias profissionais.
ESTREIAM OS BONECOS
A educação mostrou mais uma vez toda sua criatividade, aproveitando uma idéia surgida na plenária das regionais I e IV, os profissionais de artes meteram a mão na massa e levaram para rua os bonecos do Sérgio Cabral (vestido a caráter) e do profissional da educação oprimido... no próximo ato estreará a diretora opressora. A idéia é construir uma trupe de teatro popular para denunciar o caos na educação. Quem quiser contribuir com o grupo pode entrar em contato através do meu mail aqui no blog.
« Que lugar mais silencioso Eu poderia no universo encontrar Que não fossem os desertos da lua Pra recompor meu mundo bem devagar »
No mundo da lua, Biquini Cavadão
Gostaríamos de mandar em nome da editoria Fazendo Arte & Educação um grande abraço para o vocalista do grupo Biquini Cavadão, BrunoGouveia, que perdeu seu filho, Gabriel Kfuri, e sua ex-mulher e mãe da criança, Fernanda Kfuri no acidente de helicóptero no último dia 17/6, na Bahia.Quando comentou o acidente, diferente das lágrimas de crocodilo do governador Sérgio Cabral (tentando tirar o foco da crise de seu desgoverno), Bruno chora lágrimas verdadeiras de uma perda real, não de uma dor forjada pela imprensa chapa branca aqui do Rio de Janeiro. Bruno e o Biquini nos deram muitos presentes em forma de música desde os anos 80. No meio de tantas, poderíamos citar as canções « Tédio », « No Mundo da Lua », « Cidades em Torrente », « Timidez », « Inseguro de Vida » e « Múmias », « Ida e Volta » e « ¼ ». Tais músicas nos fazem pensar e lutar por um país mais justo.
Para nós, militantes, o disco mais significativo talvez tenha sido o terceiro que só viria em 1989. "Zé Ninguém" emplacou três hits nas rádios: « Teoria », « Meu Reino » e « Bem-Vindo ao Mundo Adulto ». “Zé Ninguém” deu a partida para uma série de primeiros lugares em várias rádios do Brasil e esperamos que, nessa terça-feira - 28/06 – a juíza da 3ª Vara de Fazenda Pública da Capital, Isabela Peçanha Chagas - que vai julgar o corte de ponto da greve dos Profissionais de Educação/RJ - mostre que “aqui embaixo as leis” não são assim tão diferentes.
Ficamos por aqui com o poema que Bruno fez para o seu filho e que segundo ele é “algo que doeu botar para fora, ou para dentro de mim, mas que sintetiza tudo o que sinto e renova minha esperança por dias melhores.” Nossa solidariedade ao grande Bruno neste momento de terrível perda. ::::::::::::: PARTIDA
Para meu filho, Gabriel († 10-08-08 / 17-06-11)
a morte de um filho é uma gravidez às avessas volta pra dentro da gente para uma gestação eterna
aninha-se aos poucos buscando um espaço por isso dói o corpo por isso, o cansaço
E como numa gestação ao contrário. a dor do parto é a da partida de volta ao corpo pra acolhida reviravolta na sua vida
E já começa te chutando, tirando o sono mexendo os órgãos, lembrando o dono que está presente, te bagunçando o pensamento te vazando de lágrimas e disparando o coração,
A morte de um filho é essa gravidez ao contrário mas com o tempo, vai desinchando até se transformar numa semente de amor e que nunca mais sairá de dentro de ti.
::::::::::::::::::::: Links musicais http://www.youtube.com/watch?v=Jrqok-poe6Y&feature=fvst [Timidez] http://www.youtube.com/watch?v=JDkrUYznLVk [No mundo da lua] http://www.youtube.com/watch?v=__VatD3Dm0o [Múmias] http://www.youtube.com/watch?v=_0OSiKSEThw&feature=related [Ida e Volta] http://www.youtube.com/watch?v=rByRgtb_rWI [Meu Reino] http://www.youtube.com/watch?v=U0yDUjDtW64 [Bem-vindo ao mundo adulto]
